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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Cemitério dos Ingleses


Até o início do século XIX, o Rio de Janeiro não possuía cemitérios em terrenos próprios, ao ar livre. Os mortos eram depositados em catacumbas dentro das igrejas ou de conventos, o que com o tempo foi criando problemas de ordem higiênica.
Logo após a chegada de D. João VI ao Rio, Lorde Strangfort, nobre inglês que acompanhava a comitiva real, conseguiu autorização para erguer um cemitério protestante na cidade. Em 1809, ele comprou a chácara de Simão Martins de Castro, numa encosta no morro da Providência, na Gamboa, para ali ser instalado o cemitério britânico. A partir de 1811, iniciaram-se no local enterros de ingleses e outros europeus da fé protestante.
  

Depois de três décadas, já com o imperador D. Pedro I visitava o cemitério com alguma regularidade, porque pretendia acostumar "os brasileiros a enterrar os mortos em campo aberto". Já se pensava em acabar com hábito dos enterros nas igrejas, o que só veio a ocorrer vinte anos depois. Em 1986 foi tombado, devido a sua importância histórica e paisagística.